Corpo Energético

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O corpo energético, também chamado de aura, ficou mais conhecido com a criação da máquina fotográfica de Killer. Este cientista desenvolveu um sistema capaz de apreender a luz que emana do corpo energético, antes perceptível apenas para aqueles que tinham uma sensibilidade mediúnica ou terapêutica.

O corpo etéreo, ou primeiro corpo, vibra a uma freqüência muito próxima da matéria física. Encontra-se a 12 ou 15 centímetros do corpo físico e nele encontramos o duplo luminoso de todos os órgãos do corpo. Neste corpo etéreo se encontrariam 72 mil canais, nervos de luz que os iogues chamam de nadis e os tibetanos de tza. Nestes canais circula uma energia universal chamada prana pelos iogues, levan pelos tibetanos. Fala-se também do mana, de wakan, de chi ou ki. Wilhelm Reich falava do orgone, e, no século passado, o barão Von Reichenbach de força órdica. Trata-se da mesma coisa. (DROUOT, 1996, p. 69).

Existem profissionais da área de saúde que utilizam um programa de informática desenvolvido na índia, chamado Escaneamento Digital da Aura, que é capaz de apreender o corpo energético, permitindo ao terapeuta identificar quais as áreas do campo de energia do seu paciente que estão em desarmonia. Minha aura foi escaneada pelo psicólogo Paulo Chaves do Centro de Estudos e Pesquisas Psicobiofísicas, localizado em João Pessoa-PB, um de meus terapeutas há alguns anos. Este tipo de diagnóstico permite que o terapeuta trate da desordem energética antes que o corpo físico seja atingido.

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O ensinamento dos textos antigos da literatura ioga evoca os centros energéticos especiais que existem no corpo sutil. Esses centros de energia conhecidos pelo nome de chakra – que significam em sânscrito “roda” – parecem vórtices energéticos em movimento, compostos de energia sutil. O papel dos chakras é emitir e transmitir as energias elevadas. Foi recentemente que os cientistas ocidentais concentraram seus esforços na compreensão dessas estruturas. No passado, o sistema dos chakras, dos nadis, dos meridianos de acupuntura, foi ignorado, considerava-se que dizia respeito à mentalidade mágica primitiva. Ora, é um sistema que encontra hoje validade graças à evolução de tecnologia complexas que podem medir sua existência e suas funções. (DROUOT, 1996, p. 70).

O corpo energético é composto pelos nadis e pelos chakras. Dentro do sistema de chakras que compõe o nosso corpo energético, os sete maiores estão localizados ao longo da coluna vertebral. “A função dos chakras é a de realizar e manter as transferências das energias advindas dos diversos reinos da natureza, desde as energias cósmicas até as ambientais…” (Pinheiro, 2007, p. 93). Portanto, é muito importante ficarmos atentos aos tipos de energias que estamos absorvendo em nosso cotidiano, pois destas depende a nossa saúde. Absorvemos vibrações energéticas da terra, das plantas, dos animais, das pessoas que estão ao nosso redor e processamos esta energia, dependendo de sua qualidade podemos estar fortalecendo ou enfraquecendo os nossos corpos, e com isso melhorando ou prejudicando a nossa qualidade de vida.

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Da mesma forma que absorvemos, também estamos gerando e emitindo energia para todos os reinos da natureza. Se cultivarmos pensamentos, sentimentos e ações amorosas iremos gerar e emitir um campo de energia nutritivo e harmonioso. Mas, se optamos por livros, programas de televisão, filmes e qualquer tipo de alimento intelectual ou emocional que propague idéias e sentimentos de vingança, cobiça, inveja, violência ou que inflija alguma lei da natureza estaremos gerando e emitindo energias tóxicas que irão desenvolver doenças em nós e em nosso ambiente.

No corpo energético cada um dos chakras tem relação com um plexo nervoso maior, uma glândula endócrina maior, um sistema fisiológico e funções psicológicas específicas. Ao conhecer estas relações podemos entender o início de nossas doenças e os sintomas que delas decorrem, bem como as intervenções mais adequadas para cada situação vivenciada.

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QUADRO 1: Elaboração da autora

Os nadis e os chakras são responsáveis pelo processamento e circulação de energia. Fatores diversos podem influenciar e interferir no funcionamento adequado destes sistemas e comprometer o funcionamento dos nossos corpos. Seguindo o processo natural resultante da lei de causa e efeito as enfermidades têm início em níveis mais sutis da manifestação de nossas consciências. Assim, um problema estomacal aparece inicialmente como um bloqueio energético na região do plexo solar, geralmente é devido ao mau uso da vontade. Uma consciência que se determina a execução de uma vingança ou a se manter em um estado de imobilidade, quando deveria agir, vai gerar uma energia pesada na região do plexo solar que, gradativamente, se torna mais densa até que atinge seu corpo físico em forma de gastrite, úlcera ou mesmo um câncer. Esta é a lógica que podemos utilizar para compreender como as doenças aparecem e como podem ser tratadas antes que se manifestem no corpo físico.

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A depressão é uma doença que está relacionada a função do chakra laríngeo, problemas relacionados a capacidade de expressão, confiança e generosidade. Com o bloqueio energético nesta região, o sistema de chackras entra em um processo de desordem muito intenso, desequilibrando o funcionamento dos outros seis centros. O sintoma mais claro e presente em todos os tipos de depressão é vontade de morrer, demonstração clara da fragilidade em que se encontra o primeiro chakra.

A depressão é a imperfeição no amor. Para podermos amar, temos que ser criaturas capazes de se desesperar ante as perdas, e a depressão é o mecanismo desse desespero. Quando chega, degrada o eu da pessoa e finalmente eclipsa sua capacidade de dar e receber afeição. É a solidão dentro de nós que se torna manifesta, e destrói não apenas a conexão com outros, mas também a capacidade de estar apaziguadamente apenas consigo mesmo. Embora não seja nenhum profilático contra a depressão, o amor é o que acolchoa a mente e a protege de si mesma. Medicamentos e psicoterapia podem renovar esta proteção, tornando mais fácil amar e ser amado, e é por isso que funcionam. Quando estão bem, alguns amam a si mesmos, alguns amam outros, alguns amam o trabalho e alguns amam Deus: qualquer uma dessas paixões pode fornecer o sentido vital de propósito que é o oposto da depressão. (SALOMON, 2002, p. 15).

A medicina estabelece que para diagnosticar a depressão em um paciente o médico deve verificar um conjunto de sintomas: vontade de morrer, ausência de prazer, desmotivação ou ausência de vontade, confusão mental e distúrbios orgânicos, emocionais e mentais. Observando o quadro acima podemos perceber que na pessoa depressiva, cada uma das funções psicologias correspondentes aos chakras que se encontram ao longo da coluna, estão alteradas. Podemos concluir que o ser deprimido está com seus corpos em desarmonia. Portanto, é essencial que em seu tratamento possa receber a ajuda de um terapeuta que trabalhe com um dos sistemas de cura energética: passes (doutrina espírita), Reike (Japão), Terapia energética (conscienciologia); Jorei (Igreja Messianica); etc. Nos próximos capítulos trataremos mais detalhadamente sobre algumas terapias que nos foram úteis no tratamento para a depressão e que podem servir para ajudar na cura da maioria de nossas enfermidades.

 

Escrito por Silvana Medeiros