O valor da interação entre médicos/terapeutas e clientes

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Antes da ciência moderna, que dividiu o homem em partes para estudá-lo, a medicina tratava o ser humano de forma integrada. Era comum que as famílias, com boas condições financeiras, tivessem um médico que os acompanhava por uma vida inteira. Este profissional era chamado sempre que um dos familiares apresentava qualquer tipo de desconforto para encontrar o tratamento adequado ao mal. Esta convivência do médico com a família, que se estendia enquanto este estivesse ativo, facilitava a construção de um vínculo afetivo e uma intimidade que possibilitava a este conhecer os dramas das relações familiares. O médico conhecia seus clientes desde sua infância até a vida adulta, estas informações ajudava-o a analisar o mal estar do paciente de maneira integrada: aspectos físicos e psicológicos. Muitas das vezes uma boa conversa do médico com o seu cliente era o suficiente para o início da melhora.

Com a ciência moderna a medicina foi dividida em especialidades, para cada mal um médico diferente. Com isto acabou-se o vínculo entre médico-paciente. E como partimos do paradigma de que as doenças são resultado de posturas psicológicas, podemos concluir que a medicina moderna trata das consequências das enfermidades e não das causas que lhe deram origem. Por isto é muito importante encontrarmos médicos e terapeutas que tenham uma visão mais ampla sobre o conceito de doença-saúde, senão continuaremos apenas remediando os males que nos afetam ao invés de resolvê-los.